Cidades

Auditoria contesta denúncia de gasto exorbitante em gasto com limpeza

Viviane Oliveira | 21/07/2013 14:48

O contrato firmado pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian com a empresa Vyga, de R$ 15 milhões mencionados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, correspondem valor previsto para 24 meses. O custo médio seria de R$ 625 mil por mês, segundo levantamento da Auditoria Geral do Estado.

De acordo com deputado, o hospital teve aumento de 130% nos gastos com limpeza, de R$ 6,8 milhões, em 2011, para pouco mais de R$ 15 milhões ao longo deste ano. Os comprovantes de execução financeira levantados por auditores do Estado mostram que o valor liberado no início da assinatura do contrato em novembro de 2011 e o pago neste mês, sofreu correção de 25%. Este reajuste está dentro dos limites autorizados pela Lei de Licitações, pois a prestadora contratou mais 29 funcionários.

A auditoria, que levantou que todos os pagamentos efetivados mês a mês em favor da Vyga Prestadora, mostram que a empresa começou recebendo R$ 570 mil por mês, quando foi assinado o contrato e hoje fatura bruto R$ 714.948,91, valor pago no último dia 3 de julho, conforme levantamento divulgado hoje pelo Jornal de Domingo. 

A terceirizada venceu em outubro a licitação para executar a empresa do hospital que exige uma estrutura permanente de pessoas, 24h por dia. O contrato foi assinado em 4 de novembro de 2011. A empresa assumiu o serviço recebendo por mês R$ 570 mil, que corresponde 6,9 milhões ao longo de um ano.

Em março do ano passado, foi assinado um contato aditivo de 3,07%, porque a Vyga passou a fazer poda de árvores e manutenção dos canteiros do pátio do hospital – serviço que não estava previsto no contrato original – o que exigiu o contrato de mais sete funcionários.

Em outubro do ano passado foi assinado o termo aditivo que prorrogou por mais 12 meses o contrato, dentro das mesmas bases financeiras e estrutura de pessoal. Já em março deste ano, o hospital requisitou a implantação do serviço, o que exigiu da empresa a contratação de mais 22 funcionários, o que subiu de 175 para 197. 

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