Cidades

Assembléia de alunos da UFMS decide por paralisação

Redação | 18/08/2008 17:03

Cerca de quinhentos acadêmicos da UFMS votaram em assembléia iniciada hoje às 15h00, em frente a reitoria da universidade, por paralisação das aulas na próxima quinta-feira.

O coordenador do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves dos Santos, confirmou a paralisação dos técnicos administrativos em apoio ao movimento dos alunos, e em protesto à PLC (Projeto de Lei Complementar) 92/2007, que trata da transformação dos hospitais universitários em fundações estatais de direito privado.

O movimento dos campi de Nova Andradina, Corumbá, Aquidauana, Três Lagoas e Coxim enviaram representantes e realizarão assembléias entre amanhã e quarta para decidir pela adesão à iniciativa dos alunos do campus de Campo Grande.

Demonstração de força - Segundo Italo Milhomem, coordenador do DCE e um dos representantes do movimento de alunos que permanecem acampados em frente à reitoria, os cursos de Direito (noturno), Arquitetura, Ciências Sociais, Psicologia, Ciências da Computação, Jornalismo, Educação Física e História já estão paralisados.

O acadêmico acredita que a interrupção das atividades na quinta-feira será uma demonstração da força do movimento. "Estamos convocando todos os alunos para virem até a reitoria, para mostrarmos as dimensões que o movimento conquistou e chamar cada vez mais atenção da sociedade para os problemas que enfrentamos aqui", diz Italo.

A assembléia dos alunos teve a presença do membro da executiva nacional do PC do B e ex-deputado federal, Aldo Arantes. Representantes do diretório acadêmico da Uniderp, também manifestaram apoio movimento estudantil da UFMS.

Em comunicado durante a assembléia, os alunos informaram que o MPF (Ministério Público Federal) recomendou que a UFMS interrompesse a cobrança de taxas e serviços, e que os alunos entrariam ainda hoje com pedido de liminar suspendendo a cobrança de taxas. A assessoria do MPF informou que nenhuma recomendação foi feita, e que as denúncias feitas pelos alunos ainda estão sob análise.

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