Cidades

Após invasão, índios conseguem derrubar chefe de posto

Redação | 27/04/2009 16:45

Depois de três horas sob o domínio de índios Terena, da reserva Buriti, o administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Joãozinho da Silva, foi liberado e os indígenas conseguiram ter suas reivindicações atendidas. A Polícia Federal foi ao local, mas não chegou a participar das negociações para desocupação do prédio.

Segundo Joãozinho, ficou decidido que a Funai de Campo Grande vai solicitar à Brasília a troca do chefe de posto da aldeia Buriti, que fica em Sidrolândia. Este foi o principal motivo da invasão. "Nós vamos reiterar o um pedido que já foi feito em janeiro deste ano, mas que até agora não foi atendido. A substituição do chefe de posto Samuel Dias, por Vanderlei Mamedes, conforme a comunidade quer", disse.

De acordo com o cacique Rodrigo Alcântara, Dias está envolvido em desvios de materiais que deveriam ser entregues as nove aldeia indígenas que compõem a reserva Buriti. Segundo Joãozinho, o próprio Dias já admitiu que "assinou algumas notas fiscais de materiais que nunca recebeu".

Questionado sobre o motivo de tanta demora para que a Funai em Brasília atenda a reivindicação dos índios, o administrador disse que as constantes mudanças na direção do órgão em Campo Grande não colaboraram para que a troca fosse feita. "Agora, nós vamos insistir no pedido".

Conforme Joãozinho, o nome de Dias aparece nas investigações de corrupção que derrubaram do cargo o ex-administrador do órgão em Campo Grande, Claudionor Miranda.

Até que saia a publicação da portaria designado Mamedes para o cargo de chefe do posto, Maílson Terena, vai assumir interinamente a posição. Ele já ocupou o cargo durante três anos e já enfrentou outras situações tensas na área.

Mesmo já fazendo a substituição do atual chefe, Joãozinho disse que não tem idéia de quando a portaria nomeando Mamedes será publicada pela Funai. "Na semana que vem vou estar em Brasília para um encontro de administradores e vou cobrar rapidez no processo", adiantou.

Tensão

Depois de três horas sob o domínio de índios Terena, da reserva Buriti, o administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Joãozinho da Silva, foi liberado e os indígenas conseguiram ter suas reivindicações atendidas. A Polícia Federal foi ao local, mas não chegou a participar das negociações para desocupação do prédio.

Segundo Joãozinho, ficou decidido que a Funai de Campo Grande vai solicitar à Brasília a troca do chefe de posto da aldeia Buriti, que fica em Sidrolândia. Este foi o principal motivo da invasão. "Nós vamos reiterar o um pedido que já foi feito em janeiro deste ano, mas que até agora não foi atendido. A substituição do chefe de posto Samuel Dias, por Vanderlei Mamedes, conforme a comunidade quer", disse.

De acordo com o cacique Rodrigo Alcântara, Dias está envolvido em desvios de materiais que deveriam ser entregues as nove aldeia indígenas que compõem a reserva Buriti. Segundo Joãozinho, o próprio Dias já admitiu que "assinou algumas notas fiscais de materiais que nunca recebeu".

Questionado sobre o motivo de tanta demora para que a Funai em Brasília atenda a reivindicação dos índios, o administrador disse que as constantes mudanças na direção do órgão em Campo Grande não colaboraram para que a troca fosse feita. "Agora, nós vamos insistir no pedido".

Conforme Joãozinho, o nome de Dias aparece nas investigações de corrupção que derrubaram do cargo o ex-administrador do órgão em Campo Grande, Claudionor Miranda.

Até que saia a publicação da portaria designado Mamedes para o cargo de chefe do posto, Maílson Terena, vai assumir interinamente a posição. Ele já ocupou o cargo durante três anos e já enfrentou outras situações tensas na área.

Mesmo já fazendo a substituição do atual chefe, Joãozinho disse que não tem idéia de quando a portaria nomeando Mamedes será publicada pela Funai. "Na semana que vem vou estar em Brasília para um encontro de administradores e vou cobrar rapidez no processo", adiantou.

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