Cidades

Após intervenção, dívida da Santa Casa cresceu 50,7%

Redação | 15/06/2009 14:38

A dívida da Santa Casa de Campo Grande cresceu 50,7% nos últimos quatro anos, período que está sob intervenção da Prefeitura de Campo Grande, junto com o Ministério da Saúde e do Governo do Estado.

No ano passado, os débitos do hospital alcançaram R$ 71,395 milhões, contra o montante de R$ 47,3 milhões contabilizados em 2004 pela auditoria contratada pelo poder público, a BDO Trevisan.

Em relação a 2007, quando era de R$ 69,1 milhões, a dívida teve aumento de 3,1%, conforme o balanço publicado na edição de hoje do Diário Oficial de Campo Grande. Apesar do parcelamento dos débitos com o fisco federal, o débito continua sendo o principal empecilho na solução da grave crise crônica do hospital.

Para o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o percentual de crescimento é inferior ao registrado na gestão da Associação Beneficente. Entre 2002 e 2004, a dívida dobrou, conforme auditoria feita pelo poder público.

O débito com fornecedores teve aumento de 3,6% no período, de R$ 11,7 milhões para R$ 12,1 milhões. Isto apesar dos credores da instituição terem conseguido bloquear R$ 887,4 mil na Justiça no ano passado. Segundo Mandetta, a maior parte da dívida é com a Enersul, que passa de R$ 5 milhões.

O valor da dívida é citado pelos antigos gestores e pela prefeitura como um parâmetro para a solicitação de empréstimo fieto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O valor inicial seria de R$ 35 milhões, mas o pedido nunca acabou sendo aprovado pelo banco estatal.

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