Cidades

Apesar da greve no judiciário, Fórum na Capital funciona normalmente

Paula Maciulevicius e Mariana Lopes | 23/05/2012 14:50

A reivindicação principal é por reajuste salarial, inicialmente os servidores pediam 18%, podendo chegar a 14% e benefícios

Em Campo Grande, servidores protestaram. (Foto: Minamar Júnior)
Em Campo Grande, servidores protestaram. (Foto: Minamar Júnior)

A greve dos servidores do judiciário no Estado não afetou diretamente os serviços no Fórum da Capital. Desde essa quarta-feira os servidores cruzaram os braços e avisam é por tempo indeterminado. No início da tarde desta quarta-feira, o presidente do Sindjus, Dionízio Gomes Avalhaes e demais servidores estiveram em frente ao Fórum na tentativa de fazer com que outros aderissem à greve.

O Campo Grande News conversou com uma advogada que saía do Fórum. “Eu vim para tirar cópia de processo no cartório. O atendimento foi normal, não tive dificuldade nenhuma, tanto é que nem percebi a greve”, comentou.

A reivindicação principal dos servidores é por reajuste salarial, inicialmente os servidores pediam 18%, podendo chegar a 14% e benefícios. “Era de acordo com o reajuste do salário mínimo, para não perdermos tanto”, explica Avalhaes.

Segundo o Sindicato, o Tribunal ofereceu 6% valendo a partir de maio, o que não foi cumprido. Os trabalhadores pediram ainda aumento no auxílio alimentação, até março eles recebiam o valor de R$ 312, passaram a receber R$ 374 em abril.

Avalhaes explica que em negociação, o Tribunal conseguiu para o mês de julho, o reajuste para R$ 400.

A paralisação foi aderida por cerca de 200 funcionários em Campo Grande e mais 22 comarcas do interior do Estado. No entanto, 30% do efetivo segue com o trabalho normalmente e o sistema de plantão também está sendo cumprido.

Luto - Em Coxim, os servidores, trajando roupas pretas em sinal de protesto, cruzaram os braços. A manifestação em frente ao Fórum reúne 40 pessoas.

De acordo com a funcionária Lana Amaral, a categoria quer reabrir as negociações, mesmo com o projeto de reajuste de 6% já aprovado na Assembleia Legislativa. Hoje, os servidores mantêm escala de 30% de atendimento. "Mas, se a negociação não evoluir, todos vão parar", alerta.

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