Amigos e parentes de travesti acompanham júri; réu falta
Familiares e amigos de Aldevino Alves Zimermann, a travesti Andréia, morta ano passado, acompanham no Tribunal do Júri de Campo Grande o julgamento de Marcelo Ricardo de Lima Rocha, que não compareceu.
O júri, presidido pelo juiz Aluisio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, teve início por volta de 8 horas e deve terminar no fim da tarde. A nova lei relacionada aos julgamentos, em vigor desde agosto, permite que seja realizado o júri popular sem a presença do réu. Anteriormente o júri era cancelado.
A mãe da cabeleireira Andréia, que preferiu não se identificar e não dar entrevista, acompanha atenciosa todos os detalhes do julgamento, que já teve as primeiras sustentações do MPE (Ministério Público Estadual), que é responsável pela acusação, e da defesa.
Amiga e cliente de Andréia durante 10 anos, a universitária Walkíria Veiga, 30 anos, ficou emocionada quando o MPE contou ao júri popular como a travesti foi morta.