Cidades

Amigos dizem que prisões no Incra foram retaliação

Redação | 31/08/2010 10:23

Com cartazes, apitos e cornetas, um pequeno grupo formado por agricultores e parentes do ex-superintendente do Incra, Waldir Cipriano Nascimento, estiveram hoje na sede da Polícia Federal em Campo Grande.

O barulho foi acompanhado de longe pelos agentes federais, alvo de críticas dos amigos de Waldir, exonerado ontem, após ser preso sob acusação de venda de lotes e fraude no processo de reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

No grupo, a maioria se apresentou como assentado ou acampado, mas o porta-voz dos manifestantes, Oséias Gomes, de 48 anos, diz que foi expulso do assentamento Santa Mônica, em Sidrolândia, vítima de perseguição no Incra em 2007. "Tomaram meu lote e venderam para um empresário", acusa.

Segundo ele, foi esse fato que o aproximou anos depois de Waldir Cipriano, por respeito a uma postura diferenciada na administração do órgão.

"Ele é sério, isso incomoda.

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