Cidades

Agentes questionam contratação de empresas de segurança

Redação | 29/12/2009 07:52

Agentes patrimoniais cobram mais uma vez que o governo realize concurso para contratar mais servidores e questionam a contratação de empresas particulares para fazer a vigilância de prédios públicos, como ocorreu com a Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul).

O presidente do Sindicato dos Agentes Patrimoniais, Geraldo Celestino da Carvalho, toma como exemplo contrato de R$ 2,3 milhões firmado entre o Executivo e a Disp Segurança e Vigilância Ltda, que fará a vigilância de 17 postos da Agesul. "São R$ 12 mil mensais quando com os agentes o governo gasta R$ 8 mil", compara.

Segundo ele, hoje há 15 municípios em situação bastante delicada, porque os agentes estão tirando férias e não há outros para cobrir o plantão.

"Que segurança tem um bem público quando trabalha um agente em uma noite e fecha na outra", questiona. Segundo ele, diante da falta de segurança, estão chegando ofícios ao governo informando furtos e depredação de prédios em vários municípios.

"O que nos preocupa é a imagem que fica para a categoria porque quando acontece um furto a população não sabe que o prédio foi deixado sozinho por falta de efetivo", diz o líder sindical.

Hoje são 850 agentes distribuídos entre 54 municípios, quando o considerado ideal, pela Lei que regulamenta a categoria, afirma Geraldo, é de 985. A preocupação é que com o ano eleitoral a possibilidade de realização de concurso fica restringida aos primeiros meses.

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