Cidades

Advogado diz que professores foram presos por engano

Redação | 19/06/2009 09:12

O advogado Arthur Koga, que defende os dois professores brasileiros presos por suspeita de desenvolverem pesquisa sem autorização no Pantanal, afirma que ocorreu um engano.

Segundo Koga, os pesquisadores Aguinaldo Silva e Fabrício Aníbal faziam estudo para uma tese de doutorado e coletavam amostras de barro e lama para analisar se a acomodação dos sedimentos interfere nas mudanças climáticas.

Koga explica que pesquisa semelhante é desenvolvida nos EUA (Estados Unidos da América) e no chaco argentino. Como existe um acordo de cooperação entre as universidades do Brasil e do Arizona, os três americanos se juntaram ao grupo brasileiro.

Entretanto, os estrangeiros estavam com visto apenas de turistas e não tinham autorização para fazer pesquisa no Brasil.

Os brasileiros foram detidos e liberados após pagamento de fiança no valor de R$ 1.550,00. Já os americanos, Mark Andrew, Kelly Michael Went e Michael Mathew McGlue, continuam na sede da PF (Polícia Federal) de Corumbá.

Outro advogado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) tenta garantir a liberdade dos três americanos.

Aguinaldo Silva é pesquisador do Campus Pantanal, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), mas faz doutorado na Unesp (Universidade Estadual Paulista), onde também tem vínculo o outro brasileiro, Fabrício Aniubel Corradini. As instituições de ensino brasileiras têm pacto de cooperação com a universidade americana a qual os três são vinculados.

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