Cidades

Adversários na disputa pela ACP defendem jornada

Redação | 18/11/2008 08:59

Geraldo Gonçalves e Antonia Joana da Silva disputam o comando da maior entidade sindical de Campo Grande, o ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação Pública), com uma bandeira em comum: a defesa da lei que criou o piso salarial dos professores e que reduz o tempo dos professores em aula. O vencedor da disputa irá administrar a entidade de 4.300 filiados pelo triênio 2009-2011.

A lei que criou o piso nacional dos professores, de R$ 950, está sendo questionada através de uma ação direta de inconstitucionalidade movida por cinco estados, entre eles Mato Grosso do Sul.

O governador André Pucccinelli afirma que o principal motivo de ajuizar a Adin foi o tempo destinado ao planejamento das aulas, que deverá consumir 33% da jornada de trabalho de 40 horas semanais. A mudança, segundo ele, obrigaria a contratação de pelo Estado de 1.900 professores. Atualmente, de cada 20 horas semanais trabalhadas, duas são dedicadas ao planejamento do ensino.

Já a candidata Antonia Joana afirma que com 1/3 do tempo destinado para a preparação das aulas, haverá uma redução da sobrecarga dos professores.

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