Cidades

Adalberto diz não ter nada em casa que interesse à Polícia Federal

Jessica Benitez | 19/03/2013 08:00
Siufi não entendeu operação em sua casa, apesar das investigações (Marcos Ermínio)
Siufi não entendeu operação em sua casa, apesar das investigações (Marcos Ermínio)

A Polícia Federal e Controladoria Geral da União apreenderam na residência do médico diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Abraão Siufi, um computador (tablet) de uso pessoal , além de um malote que não teve seu conteúdo revelado. Segundo o médico, não há nada em sua casa que seja de interesse da polícia. “Não tem nada aqui. Não vão achar nada”, afirmou.

A polícia ficou pouco mais de uma hora na casa de Adalberto e, após cumprir mandado de busca e apreensão, seguiu para o Hospital do Câncer. O médico acompanhou a polícia, porém, se deslocou no próprio veículo juntamente com o advogado, Renê Siufi.

O diretor do hospital revelou que saía de sua casa para conceder entrevista à uma emissora de TV quando foi surpreendido por duas viaturas da PF. “Nem sabemos o que estão procurando”, revelou. Os filhos de Adalberto, Betina e João Siufi, também médicos atuantes no Hospital do Câncer, acompanharam a operação realizada na casa do pai.

A Polícia Federal investiga, desde março do ano passado, possível ocorrência de crime em relação ao fato do serviço médico de radioterapia estar há algum tempo sendo prestado a pacientes do SUS apenas pelo setor privado. Outros três mandados de busca e apreensão foram realizados simultaneamente nas empresas e escritório de contabilidade pertencentes ao médico, além do Hospital Universitário.

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