Cidades

Acusado de matar jovem por racismo ainda está em Goiás

Redação | 17/01/2009 10:02

Geraldo Francisco Lessa, de 47 anos, acusado de matar o estudante Anderson da Silva Faria, de 20 anos, continua preso em São Simão, em Goiás, e não há previsão de transferência para Mato Grosso do Sul.

O crime aconteceu em dezembro de 2007 e o jovem morreu 16 dias depois.

Ele foi alvejado quando estava em uma padaria na rua Evelina Selingardi, Parque do Sol.

Conforme familiares e testemunhas, o motivo do crime foi racismo. Anderson era negro e namorava a sobrinha de Geraldo.

Segundo o delegado José Luiz Sotolane, que cuida do caso em Campo Grande, diz que a transferência do preso está dependendo da determinação do juiz.

"O juiz daqui precisa autorizar, nós estamos prontos para buscar o preso, mas que haver esta autorização para recambiar ele pra cá", explicou.

No dia do crime, o estudante havia procurado o tio da namorada para perguntar os motivos que o faziam discordar do relacionamento. A discussão terminou com Anderson atingido por um tiro na coluna.

O assassinato chocou os moradores, que levaram a indignação para as ruas durante duas passeatas.

Ao ficar sabendo que o acusado estava trabalhando em São Simão, Sotolane entrou em contato com a delegada local, que efetuou a prisão.

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