Cidades

Acorrentada não retirou guia para tratamento do filho

Redação | 26/07/2010 10:44

A delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Márcia da Motta, afirma que a aposentada Sueli Ferreira de Moura, 42 anos, não foi à unidade policial retirar a guia para o encaminhamento do filho dela, de 17 anos, a tratamento psicológico.

Desde às 9 horas de hoje, Sueli está acorrentada à grade do Centro Integrado de Proteção à Criança e ao Adolescente Nelly Baís Martins, no Aero Rancho.

Ela acusa a Igreja Universal do Reino de Deus de aliciar o filho para os trabalhos do templo.

Esta é a segunda vez que a mulher faz o protesto, há dois meses, ela se acorrentou em frente à igreja, na Avenida Mato Grosso.

Passado o primeiro protesto, ela voltou a se manifestar, desta vez, para reclamar a falta de providência do poder público.

A aposentada alegou que o filho não recebeu atendimento psicológico.

No entanto, a delegada esclarece que, na época do primeiro protesto, a Depca conseguiu atendimento psicológico no Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) da prefeitura e a guia não foi retirada da delegacia pela mãe do adolescente.

Na ocasião, o garoto prestou depoimento na unidade policial e desmentiu todas as acusações da mãe.

Ele negou que vendesse balas para reverter o dinheiro à igreja e também disse que abandou o emprego em uma farmácia porque não gostava do trabalho.

Sueli chegou a afirmar que o menino vendia objetos da casa para reverter o dinheiro à igreja. Ele detalhou ainda que apenas levou a televisão da residência para um evento no templo e devolveu no dia seguinte.

A delegada instaurou inquérito para apurar esta denúncia e a informação da mãe que acusava o Conselho Tutelar de ter se omitido em relação ao problema.

O procedimento deve ser concluído ainda esta semana e a delegada já antecipa. "Não houve crime".

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