Cidades

Acordo pode normalizar pesca esportiva no rio Paraguai

Redação | 26/07/2008 14:55

Um acordo entre o trade turístico de Corumbá, município localizado a 426 quilômetros de Campo Grande, e dirigentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pode permitir que turistas que visitam a região continuem praticando a pesca esportiva no rio Paraguai, na região próxima ao Parque Nacional do Pantanal, na divisa com Mato Grosso.

A conversa está sendo intermediada pelo senador Delcídio do Amaral (PT/MS) que afirma já ter combinado com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a criação de um grupo de trabalho para elaborar um zoneamento na área a fim de conciliar a preservação com as atividades de turismo de pesca.

Segundo o parlamentar, a pesca esportiva gera milhares de postos de trabalho em Corumbá e em Ladário, e o acordo pode evitar que as famílias que sobrevivem do ramo não sofram prejuízos.

Os desentendimentos entre as agências que oferecem serviços de pesca esportiva a partir de Corumbá e as autoridades de meio ambiente começaram quando o IBAMA de Mato Grosso definiu um plano de manejo do parque que criou uma área de 10 quilômetros no entorno da reserva, onde a pesca é proibida.

A área abrange um trecho de aproximadamente 80 quilômetros do rio Paraguai, pela qual transitam turistas em barcos-hotéis de Corumbá. Como a região, que fica na divisa entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, se encontra no entorno da área de preservação, os fiscais do IBAMA de Mato Grosso passaram a aplicar multas contra as embarcações e os turistas que passam pela região a caminho dos locais onde a pesca é permitida.

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