Cidades

Ação contra crimes em região de fronteira prendeu 322

Redação | 19/05/2010 17:45

Dois meses após ter sido deflagrada, no início de março, a Operação Sentinela, da Polícia Federal (PF), prendeu 322 pessoas que tentavam atravessar a fronteira brasileira portando substâncias ilícitas, equipamentos contrabandeados ou veículos furtados ou roubados.

Até o último dia 9, cerca de 26 mil veículos e 636 embarcações já haviam sido vistoriados e 81 mandados de busca e apreensão e 18 de prisão tinham sido cumpridos. Também foram apreendidas 9,639 toneladas de maconha, 180 quilos de cocaína, 360 quilos de pasta-base de cocaína e 72 quilos de crack, além de lança-perfume, haxixe, armas, agrotóxicos, equipamentos eletrônicos, cigarros contrabandeados e quantias de dinheiro ilegal.

Os números fazem parte de um balanço parcial da operação que a PF divulgou hoje (19). Deflagrada com o objetivo de reprimir os crimes transnacionais, como o tráfico internacional de armas de fogo, munições e explosivos, contrabando, exportação ilegal de veículos e imigração ilegal de estrangeiros, a Operação Sentinela deve durar até dezembro deste ano.

Contando com a participação das Forças Armadas, da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal e das secretarias estaduais de Segurança, a operação atinge todos os estados da linha de fronteira do Brasil: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

De acordo com os dados divulgados hoje, o maior volume de apreensões e de prisões ocorreu no Paraná. Sozinho, o estado responde por 69,9% de toda a cocaína e por 95% da maconha apreendidas. E das 322 prisões em flagrante, 220 ocorreram no estado. O Paraná também lidera a relação de inquéritos policiais instaurados, com 169, seguido pelo Amazonas, com 12. No entanto, a unidade da federação a realizar o maior número de vistorias a veículos e pessoas foi Mato Grosso do Sul: 12.051 e 28.658, respectivamente.

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