Cidades

Acadêmico aciona PM para entrar em universidade

Redação | 22/02/2010 18:59

O acadêmico André Germano, de 29 anos, que está no nono semestre do curso de Direito da Anhanguera/Uniderp, precisou recorrer à PM (Polícia Militar) para poder entrar na instituição nesta noite.

Com as mensalidades em dia, André alega que desde a semana passada tem enfrentado situação constrangedora ao tentar entrar na universidade. Ele procurou a secretaria para tentar resolver o imbróglio e foi informado de que possui pendência financeira.

Segundo o acadêmico, sua mensalidade, desde quando começou a estudar na instituição, ficou acordada em R$ 634. No entanto, entre setembro e outubro do ano passado, André foi surpreendido com cobrança de R$ 980, que se repetiu em mais duas outras mensalidades.

André pagou as três mensalidades, questionou a universidade que, segundo ele, prometeu corrigir os valores. Como nada foi feito, o acadêmico não insistiu e entrou com ação de restituição de pagamento indevido, cumulado com consignação em pagamento e danos morais.

"A universidade terá de me devolver essas três mensalidades em dobro, fora o valor da ação por danos morais, que cabe ao juiz decidir", relatou.

Na semana passada, o acadêmico já teve sua entrada negada na catraca e procurou a secretaria. "Eles não resolveram nada", reforçou.

Como hoje a catraca novamente emperrou com seu cartão, André conversou com o segurança, mostrou cópia da ação e obtendo negativa do funcionário, entrou em contato com a polícia, até porque tem respaldo em determinação judicial para solicitar esse tipo de reforço. Policiais do 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar) foram até a universidade e pediram para falar com o coordenador do curso, Marcelo Salomão, que prontamente colocou o estudante para dentro do local.

"Recebi ameaças via e-mail de que meu nome iria para o SPC e Serasa e que haveria cobrança judicial. Me senti lesado e decidi entrar na Justiça", esclarece o estudante.

Em contato com o Campo Grande News, a assessoria de imprensa da Uniderp, a princípio, divulgou que o acadêmico não havia efetuado a matrícula. Em contrapartida, Germano alega que a matrícula foi feita.

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