Cidades

Abalada, família diz que só fala após investigação

Redação | 03/03/2009 16:50

Abalada com a morte de Cláudio Zeolla, 23 anos, e com a suspeita de que o tio dele, Carlos Alberto Zeolla, esteja envolvido no crime, ocorrido na manhã desta terça-feira, a família deles disse que só irá se pronunciar sobre o caso após a conclusão da investigação.

A reportagem do Campo Grande News esteve na casa dos pais do procurador de Justiça Carlos Alberto, e uma mulher que se apresentou como parente deles, disse que a mãe de Carlos Alberto estava dormindo e que a família vai aguardar o resultado das investigações para se pronunciar, porque não quer acusar ninguém.

Ontem a noite, o pai do procurador, Américo Zeolla, foi atendido no Proncor, em Campo Grande, mas a família não confirma se o motivo da internação tenha sido alguma briga familiar.

O Campo Grande News também esteve na casa do procurador, no bairro Monte Carlo, onde um adolescente, que disse ser sobrinho de Carlos Alberto, falou que não acredita que o tio "seja capaz e que a história está mal contada".

Segundo ele, várias viaturas ficaram em frente à casa pela manhã e os policiais chamaram por Carlos Alberto, como não estava, o esperaram. O garoto disse que quando a Polícia chegou, o tio caminhava.

De acordo com o rapaz, Carlos Alberto chegou em casa, tomou banho e saiu com a Polícia. Conforme ele, Cláudio morou com o tio há cerca de dois anos e meio e a relação deles era normal "de tio e sobrinho". Segundo ele, os dois se viram pela última vez no ano-novo.

O garoto contou que é filho da sobrinha de Carlos Alberto, e que mora com ele, assim como outros dois primos adolescentes.

O garoto declarou ainda que o procurador é separado, que chegou a passar por dificuldades financeiras e problemas de saúde, e por isso ficava constantemente nervoso.

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