Cidades

Veja as doses da AstraZeneca para cada município

Os 2,2 mil frascos, com 10 doses cada, serão destinados a 22 mil profissionais da saúde da linha de frente contra covid-19

Silvia Frias | 25/01/2021 10:15
Caixa com frascos da vacina AstraZeneca/Oxford que chegou ontem a Campo Grande (Foto: Airton Raes/SES)
Caixa com frascos da vacina AstraZeneca/Oxford que chegou ontem a Campo Grande (Foto: Airton Raes/SES)

O governo estadual publicou a relação do quantitativo de frascos da vacina AstraZeneca/Oxford destinados para a imunização exclusiva de 22 mil profissionais da saúde. A maior parte será destinada aos que trabalham em Campo Grande, 9.339 pessoas do setor. (Confira lista no fim do texto).

A remessa com as 44 caixas contendo 22 mil doses chegou ontem, em Campo Grande e faz parte dos 2 milhões de doses enviados pelo governo da Índia ao Brasil. Por enquanto, o estoque ainda atende os profissionais da saúde da linha de frente de combate à covid, que estão na lista da 1ª fase da imunização.

O estoque total da AstraZeneca/Oxford será totalmente utilizado agora, com estes profissionais. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse, em entrevistas anteriores, que isso será possível por conta do intervalo de tempo entre a 1ª e a 2ª dose, de até 120 dias, o que deve ser o prazo suficiente para os governos receberem a nova remessa.

Cada frasco contém até 10 doses do imunizante (Foto: Airton Raes/SES)

Cada ampola é suficiente para 10 doses. O cálculo leva em conta a estimativa populacional de trabalhadores de saúde com o percentual de 28,35% deste público alvo existente nos municípios. Por isso, a conta pode oscilar para mais ou menos do valor exato.

Pela lista divulgada hoje no Diário Oficial, 934 frascos ficam em Campo Grande, a maior dosagem entre os municípios, a serem usados para 9.339 profissionais da saúde. Em seguida, Dourados, com 263 frascos (2.634 imunizados) e Três Lagoas, 102 frascos (1.019)

As 158.760 doses da CoronaVac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceira com o Instituto Butantan, enviadas na semana passada, estão sendo fracionadas para profissionais da saúde, idosos que vivem em asilos e indígenas que vivem em aldeias. Neste caso, houve a divisão porque o intervalo de tempo entre a 1ª e a 2ª dose é menor, de 15 a 21 dias.


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