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Vamos sair melhores da pandemia? Participe da enquete deste sábado

Tema leva a refletir sobre o futuro, mas tendência é pessimista

Tainá Jara | 01/08/2020 08:49
Ação de doação de alimento e material de higinena foram realizadas durante a pandemia (Foto: Esquedrão da Juventura)
Ação de doação de alimento e material de higinena foram realizadas durante a pandemia (Foto: Esquedrão da Juventura)

A pandemia deu bastante tempo para as pessoas colocarem o pé no freio da rotina, ou ao menos assim deveria ser diante da recomendação de isolamento social, e deu oportunidade para refletir sobre diversas questões.

Clima de instabilidade sanitária, com impacto significativo na economia, se mostra cenário propício a reflexão, com base nisto, a enquete deste sábado, do Campo Grande News, pergunta: “Depois da pandemia, você acha que seremos pessoas melhores?”. 

A pergunta lançada neste sábado aos leitores, ainda aponta tendência pessimista, com 69% das repostas negativas e apenas 33% positiva.

Com os longos dias de distanciamento social, a pergunta se tornou tema de sermão, como o proferido pelo padre Júlio Lancelotti, no começo do julho. “Alguns perguntam: seremos melhores? Será que a humanidade aprendeu a ser melhor? Que não vai mais superfaturar respiradores? Que não vai mais adulterar álcool em gel? Que não vai mais deixar os índios sem proteção?”.

As incertezas quanto a futuro estimularam até mesmo tema de livros para reflexões quanto ao meio ambiente. 

Distribuído gratuitamente, durante a pandemia, “O Amanhã Não Está Venda”, do indígena Ailton Krenak, traz uma afirmação categórica em momento de instabilidade como forma de conscientizar sobre a necessidade de preservação da natureza e afirma que a situação de alerta quanto a covid-19 obriga a humanidade a reconsiderar seu estilo de vida.

Há quem veja algo positivo – A enquete encerrada ontem, questionava sobre se os leitores estavam consumindo mais no comércio de bairro, nos dias de isolamento. Ao todo, 73% diz ter preferência pelas lojas que estão mais perto de casa, e apenas 27%, pouco mais de um quarto dos participantes, afirmou ainda preferir o comércio do Centro e shoppings.

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