Cidades

Vacina começa por 69 mil profissionais da saúde em MS, além de 51 mil idosos

Já os idosos, outro grupo que também é prioritário na vacinação, somam 51 mil no Estado

Adriano Fernandes | 14/01/2021 23:39
Exemplar de vacina contra a covid-19. (Reprodução/Banco de imagens/Governo Federal)
Exemplar de vacina contra a covid-19. (Reprodução/Banco de imagens/Governo Federal)

O Ministério da Saúde estima que 69.988 profissionais de saúde serão vacinados contra a covid-19 só em Mato Grosso do Sul. Eles serão os primeiros a serem vacinados de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização contra a covid-19, junto com outro grupo prioritário, os idosos com mais de 75 de anos.

Em relação aos idosos, o contigente é de 51. 004 no Estado, ainda conforme o relatório. O detalhamento consta no documento que foi entregue pelo ministério ao STF (Supremo Tribunal Federal) e que foi divulgado pelo jornal O Globo, nesta quinta-feira (15). 

Serão vacinados em todo os país 5,8 milhões de trabalhadores da saúde como enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem. Já o grupo de pessoas com 80 anos ou mais é composto por de 4,4 milhões de moradores.  

Os dados estão no ofício enviado em resposta a uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que havia determinado que o governo comprovasse o estoque de seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19. 

"Equívoco" - No documento o ministério cita que Mato Grosso do Sul é um dos setes estados, que não tem seringas e agulhas suficientes para toda a campanha de vacinação. No entanto, nesta quinta-feira (15) o titular da Ses (Secretaria de Estado de Saúde), secretário Geraldo Resende classificou como "equivocada" a informação do ministério. 

A pasta divulgou que tem um estoque de 2,5 milhões de seringas, "quantidade é suficiente para iniciar a vacinação contra covid-19 no Estado", informou a secretaria.  O governo do Estado também afirmou que há processo em andamento para aquisição de mais 5.000.000 de agulhas e seringas. 

Veja a ordem de vacinação conforme o Plano Nacional:

1ª fase

Trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas aldeada; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.

2ª fase

Pessoas de 60 a 74 anos.

3ª fase

Pessoas com comorbidades, além de trabalhadores da educação; trabalhadores dos demais serviços essenciais (forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores do transporte coletivo, entre outros); populações quilombolas; população privada de liberdade e pessoas em situação de rua também entram nos grupos prioritários. 


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