Cidades

Reforma da carreira da Agepan cria cargos de nível superior

Agência terá seis classes, elevando chances de promoção dos servidores

Adriel Mattos | 19/11/2021 07:16
Edifício-sede da Agepan, em Campo Grande. (Foto: Edemir Rodrigues/Subcom-MS)
Edifício-sede da Agepan, em Campo Grande. (Foto: Edemir Rodrigues/Subcom-MS)

Incluída no pacote de revisão e reestruturação funcional, a reforma da carreira da Agepan (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) cria cargos de nível superior, até então inexistentes. O projeto está tramitando na Assembleia Legislativa desde o início da semana.

Além do reajuste linear de 10% para todos os 81 mil servidores estaduais, a autarquia passará de dois para três cargos, contemplando a inserção de função de nível superior, hoje inexistente. É o caso do cargo de analista de regulação.

A carreira passará de quatro para seis classes, de modo a proporcionar atratividade e estímulo à permanência de agentes altamente especializados nos quadros de servidores do Estado. 

O servidor precisará passar por avaliações funcionais e ter pelo menos três anos para se candidatar à promoção. As classes são Júnior, Pleno, Sênior, Master e Especial.

Além da criação do cargo de nível superior, ocorrerá também a melhoria da remuneração que fará jus aos níveis exigidos para ingresso na carreira, com desempenho de atividades de alta complexidade e que impactam diretamente nos níveis de investimentos privados em infraestrutura no Estado.

Veja como ficará a carreira da Agepan:

Pacote – Na terça-feira (17), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entregou o pacote de projetos de reajuste e reestruturação de 13 carreiras. Foi anunciado o reajuste salarial de 10% aos servidores e a incorporação de abono.

Os planos de cargos e carreiras de categorias foram de servidores das polícias Militar e Civil, administrativos da Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e CGE (Controladoria-Geral do Estado).

“Não vamos fazer exceções e descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Estamos enquadrados hoje e foram seis anos para sair do limite prudencial. Não termina aqui nossa conversa com as categorias. É algo permanente e algumas seguimos negociando os valores ainda”, disse o governador na ocasião.

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