Cidades

Presa em SP uma das irmãs que furtou R$ 211 mil de shopping da Capital

Juma Yara de Souza Silva faz parte do trio de mulheres investigadas por furtos em diversas cidades do Brasil

Por Dayene Paz | 01/03/2024 10:07


A 2ª Delegacia de Capturas de São Paulo (SP) prendeu Juma Yara de Souza Silva, procurada por investigadores de Mato Grosso do Sul. Ela e outras duas irmãs, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva, são suspeitas de furtarem R$ 211 mil de lojas em dois shoppings de Campo Grande. Os crimes ocorreram em junho do ano passado.

A Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) informou que Juma Yara foi localizada na rua do Itaim Paulista, distrito de São Paulo. Ela não ofereceu resistência e foi encaminhada à 50º Delegacia de Polícia local. 

Contra Juma foram cumpridos dois mandados de prisão expedidos pela Justiça de Mato Grosso Sul, sendo um da Capital e outro de Dourados. 

Em ambas as cidades de MS, as mulheres cometeram três furtos nos meses de junho e julho de 2023, causando um prejuízo de mais de R$ 200 mil aos lojistas. 

"A transferência da indiciada deverá ser decidida entre os poderes judiciários dos dois estados, caso seja vislumbrada a necessidade pelo juiz criminal, tendo em vista que ela já foi denunciada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul", disse a Polícia Civil em nota.

A irmã dela, Maria Eduarda, chegou a ser presa em agosto do ano passado, mas conseguiu liberdade provisória. No pedido de liberdade, a defesa sustentou que Maria Eduarda está sendo injustamente apontada como uma das participantes do furto porque possui parentesco com as demais acusadas, suas irmãs. 

Ainda conforme a defesa, na data de um dos furtos, no dia 16 de junho, a investigada estava numa reunião na cidade de São Paulo. A reportagem não conseguiu informações a respeito de Maria Aparecida.

Furtos - Nos dias 16 e 17 de junho de 2023, uma loja de óculos do shopping Campo Grande e outra de celulares do Norte Sul Plaza, respectivamente, foram furtadas logo após fecharem, ao fim do dia. 

Imagens de monitoramento das lojas e dos shoppings mostram cerca de quatro mulheres acompanhando o momento do fechamento das portas eletrônicas das lojas. 

Elas então capturaram o sinal do controle remoto utilizando um dispositivo eletrônico de decodificação de sinal. Na sequência, abrem as portas das lojas para que duas delas entrem e fecham novamente. 

As que entraram, furtam o máximo de produtos expostos, colocando-os em uma bolsa, enquanto as outras, de fora, observam o fluxo dos seguranças passando informações por telefone às comparsas. Por fim, abrem as portas com o mesmo dispositivo e deixam os shoppings. 

Com as imagens das câmeras de segurança, reconhecimento por testemunhas e outros mecanismos de investigações, a Derf identificou parte do grupo criminoso possibilitando a representação por decretação da prisão preventiva das suspeitas. A comarca de Dourados fez o mesmo pedido e a Justiça, então, decretou a prisão delas.

Ainda, conforme a Derf, as mulheres também são investigadas por outros estados da federação, onde cometeram furtos.

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