Cidades

Polícia colhe DNA de presos em MS suspeitos de assalto a banco em Botucatu

Material genético está sendo colhido de presos em SP e MS para rastrear suspeitos de roubo ocorrido em 2019

Silvia Frias | 16/06/2021 11:57
Bando explodiu caixa, trocou tiros com a polícia e fez reféns em madrugada de terror, em Botucatu (Foto/Montagem: Egner Notícias)
Bando explodiu caixa, trocou tiros com a polícia e fez reféns em madrugada de terror, em Botucatu (Foto/Montagem: Egner Notícias)

Operação conjunta da PF (Polícia Federal) de São Paulo e Mato Grosso do Sul faz a coleta de material genético de presos custodiados nos dois estados, suspeitos de terem participado de roubo a agência da Caixa em Botucatu (SP), em dezembro de 2019.

A ação, denominada Operação Cuesta, é coordenada pela PF em São Paulo. A assessoria de imprensa da instituição disse que ainda não tem informação de internos de quais presídios de Mato Grosso do Sul estão na lista de coleta de DNA.

O assalto aconteceu no dia 11 de dezembro de 2019. Na ocasião, a quadrilha formada por pelo menos 20 homens, tomou as ruas da cidade na madrugada, disparando vários tiros. Os bandidos entraram em confronto com a polícia e mantiveram diversas pessoas reféns como “escudo humano”, enquanto o bando promovia a explosão do interior daquela agência bancária para acessar os seus cofres.

Armas encontradas com suspeito, em SP (Foto/Divulgação: PF)

Hoje, policiais federais de SP e MS cumprem simultaneamente mandados de busca e apreensão e de coleta de material genético  de sete suspeitos, incluindo-se presos nos sistemas federal e estadual, para posterior confronto pericial com provas arrecadas no local dos fatos. A coleta de DNA foi feita por peritos criminais federais.

Um homem foi preso em flagrante delito durante o cumprimento das buscas no interior de São Paulo, por manter em casa armas de fogo, munições e acessórios para armamentos proibidos e desacompanhados da devida documentação e registro.

De acordo com a PF, o objetivo é fazer cruzamento do DNA colhido em cenas de crime e, com isso, o material genético pode ser a prova da participação do suspeito. 

Os dados obtidos são também armazenados no BNPG (Banco Nacional de Perfil Genético), importante ferramenta para interligar diversos locais de crimes processados pela perícia e dar celeridade nas elucidações de delitos.

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