Cidades

PMA intensifica fiscalização no feriado para prevenir pesca predatória

Operação Dia de Finados reforça fiscalização entre hoje (28) e a próxima quarta-feira (3)

Ana Paula Chuva | 28/10/2021 14:55
Policiais militares ambientais durante fiscalização em rio (Foto: Divulgação)
Policiais militares ambientais durante fiscalização em rio (Foto: Divulgação)

Último feriado de pesca aberta, o Dia de Finados vai contar com reforço na fiscalização da PMA (Polícia Militar Ambiental) entre esta quinta-feira (28) e a quarta-feira (3). Ao todo serão 280 homens no policiamento.

O reforço faz parte da operação Hot Point, deflagrada no dia 1º de setembro, para prevenção à pesca predatória, tendo em vista feriados quando é preciso aumentar o policiamento nos rios do Estado,

Essa nova fiscalização começou ás 12h de hoje e vai até às 9h do dia 3 de novembro. Ao todo serão 280 policiais militares ambientais na fiscalização das atividades que envolvem a pesca, tanto em rios como em pesqueiros e similares. 

Segundo a PMA, os meses de setembro e outubro são os mais preocupantes em relação à pesca predatória, já que vários cardumes se encontram formados. Com isso a atividade turística se intensifica, aproveitando a facilidade para a pesca e os feriados prolongados. 

A multa para quem for pego em atividade de pesca predatória varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de pescado irregular e o responsável pode ainda ser preso, algemado e levado para da Delegacia de Polícia Civil, onde é autuado em flagrante pelo crime ambiental e pode ter seus materiais de pesca apreendidos.

Piracema - Na próxima sexta-feira, 5 de novembro, começa o período de defeso para a reprodução dos peixes. A proibição vai até 28 de fevereiro de 2022. Portanto, a pesca pode acontecer normalmente até meia-noite do dia 4 de novembro. 

“Mas existem diversas restrições que se caracterizam como crime, com as mesmas penalidades de pescar durante o defeso, o período de proteção à piracema como: pescar com petrechos proibidos; em local vedado; pescar espécies que devam ser preservadas como a piracanjuba, na Bacia do Paraná, e o Dourados, em todas as bacias de Mato Grosso do Sul; e acima da cota permitida (um exemplar de peixe nativo e cinco de piranha); entre outras”, explica o tenente-coronel da PMA (Polícia Militar Ambiental), Ednilson Queiroz.  

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