MS entra para lista de estados com queda na curva da covid-19
Até sexta passada, o Estado estava entre 10 unidades da federação ainda em grau de estabilidade

Nesta sexta-feira (16), Mato Grosso do Sul voltou a aparecer na lista de estados brasileiros onde curva dos números de novos casos e mortes provocadas pela covid-19 apresentou queda. Até o levantamento feito pelo consórcio dos veículos nacionais de imprensa na sexta-feira (9), o Estado estava entre 10 unidades da federação ainda em grau de estabilidade.
No Brasil, são 16 estados com a curva desacelerando e outros 10 onde os números de novos diagnósticos e mortes são constantes e altos.
O consócio usa modelo estatístico criado por Renato Vicente, professor do Instituto de Matemática da USP (Universidade de São Paulo) e membro do coletivo Covid Radar, e por Rodrigo Veiga, doutorando em física pela USP. Conforme a medição, o pico da pandemia em Mato Grosso do Sul foi no fim de agosto.
Números - Faltando um dia para o fim de mais uma semana epidemiológica, o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Rezende é otimista. Na avaliação dele, Mato Grosso do Sul deve fechar a 42ª semana de monitoramento da covid-19 com decréscimo considerável, voltando aos patamares de junho, quando a doença começou a disparar no Estado.
"Me parece que vamos repetir. muito próximo. os números de antes do crescimento da doença, que se verificou mais acentuadamente em julho e agosto. Vamos voltar aos patamares de julho."
Nesta sexta-feira, outras 9 mortes entram nos registros. Mas temos a menor média móvel de óbitos dos últimos dois meses: 9.9 ao dia. A média de novos infectados também é bem baixa, se comparada com a fase aguda da curva do coronavírus: 350,5 a cada 24 horas.
Com 1.980 infectados desde domingo passado, Mato Grosso do Sul deve retroceder 13 semanas na curva. A última que registrou número menor de novas contaminações foi a 25ª semana de monitoramento, em meados de junho, com 1.755 testes positivos.
Há 3 meses, quase 9 pessoas testavam positivo a cada hora. Hoje essa média é de mais de 22 pessoas.
Mesmo assim, outubro deve somar no total mais casos que os de junho, que teve 6,4 mil em 30 dias,. Até agora, o mês tem mais de 5 mil infectados e ainda restam 2 semanas para novembro..