Cidades

Ministério inclui MS em levantamento sobre aumento nos casos de dengue

Levantamento aponta 3.763 casos confirmados e cinco óbitos decorrentes da doença

Por Gustavo Bonotto | 02/04/2024 17:55
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O Ministério da Saúde incluiu Mato Grosso do Sul entre os seis Estados que permanecem com aumento consolidado no número de casos de dengue. O levantamento foi divulgado na tarde desta terça-feira (2), durante coletiva à imprensa.

Com 3.763 casos confirmados, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) registrou mais 11.048 casos prováveis da doença na última semana. Já seis pessoas foram vítimas da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti nos três primeiros meses de 2024.

Ainda segundo o ministério, não há nenhuma cidade sul-mato-grossense que não tenha notificado nenhum caso de dengue. Dos 79 municípios, 49 cidades apresentaram alta incidência de casos, quando são registradas mais de 300 ocorrências por 100 mil habitantes.

No âmbito nacional, foram registradas 991 mortes por dengue em todo o país.  Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe compõem o levantamento. Ao total, 1.483 óbitos estão em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 1.292,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A pasta diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença. “Ainda requer atenção, precisamos que as pessoas continuem dedicando dez minutos contra a dengue, olhando os possíveis focos da larva. ainda é momento de acompanhamento”, alertou a secretária Ethel Maciel.

A baixa procura no país por vacinas contra a dengue, que havia imunizado só 20% da população prevista até o início deste mês, levou a pasta a pedir redistribuição das doses que vencem no dia 30 de abril.

"Não será doação, é um remanejamento de lotes conforme disponibilidade e excesso em todo o território nacional. Quem está com um excesso e não está tendo demanda suficiente vai distribuir as vacinas e depois receber novamente os próximos lotes do Ministério da Saúde com uma data de validade mais ampliada", explicou Maurício Simões, secretário estadual de Saúde.

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