Cidades

MS confirma 57 vítimas neste domingo, das quais 14 tinham menos de 60 anos

Variante brasileira do coronavírus tem aumentado mortes em faixas etárias mais jovens

Guilherme Correia | 04/04/2021 11:46
Cruz, símbolo do calvário de Jesus Cristo, no topo da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, contrastando com o azul do céu de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Cruz, símbolo do calvário de Jesus Cristo, no topo da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, contrastando com o azul do céu de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Boletim epidemiológico traz 57 óbitos e 1.037 casos de covid-19 em Mato Grosso do Sul, registrados nas últimas 24 horas pelo governo estadual. Foram 14 pessoas com menos de 60 anos que entraram para a estatística da pandemia, o que já pode indicar efeitos da variante P1 do coronavírus.

Conforme já reportado pelo Campo Grande News, a nova cepa da virose possui maior chance de infectar pessoas - mesmo as que já tiveram a doença - e é ainda mais letal. Isso faz com faixas etárias mais jovens passem a ser mais afetadas do que eram anteriormente, quando acreditava-se que o vírus faria vítimas apenas entre os idosos.

Além disso, manter-se saudável não indica, com toda certeza, estar livre do risco da virose, já que os óbitos de pacientes jovens e sem nenhum tipo de agravo de saúde triplicaram em Mato Grosso do Sul.

No total, a pandemia já infectou mais de 220 mil sul-mato-grossenses, dos quais 201 mil conseguiram se recuperam. Ainda conforme a SES (Secretaria Estadual de Saúde), há 4.481 vítimas fatais da doença desde que os primeiros casos foram registrados no Estado.

Internações - Há 1.266 pessoas internadas em leitos clínicos ou de terapia intensiva - número pouco menor que ontem, mas ainda em patamar altíssimo.

Ao menos 14 mil pessoas encontram-se com o vírus ativo no organismo, e estão classificados como pacientes em isolamento domiciliar (quarentena). Nos leitos de terapia intensiva das unidades hospitalares de Mato Grosso do Sul, a taxa de ocupação é de 108%.

Ou seja, todos os leitos estão ocupados, e há um excedente de 8% de hospitalizados em unidades inadequadas e improvisadas, ou em estruturas que ainda não foram mapeadas oficialmente pelo Ministério da Saúde, mas que já atendem vítimas da covid-19.

Fonte: SES


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