Cidades

Saúde enviará 181 mil doses da Janssen para MS

Maioria das doses será enviada para os municípios da fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia

Flávio Veras | 06/12/2021 12:53
Frascos da Janssen disponíveis para vacinação em MS. (Foto: Arquivo)
Frascos da Janssen disponíveis para vacinação em MS. (Foto: Arquivo)

A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, afirmou nesta segunda-feira ao Campo Grande News, que 181.803 doses da Janssen devem chegar em 48 horas em Mato Grosso do Sul. 

Porém, segundo o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, são necessários reforços para 237 mil sul-mato-grossenses, vacinados com esta patente. Ou seja, para suprir a demanda estadual vão faltar 55.197 vacinas. 

O imunizante foi anunciado como dose única, porém com a descoberta da variante Ômicron, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu autorizar a segunda dose dela, o que foi acatado pelo Ministério. 

Elas foram usadas, em maior parte, nas cidades localizadas nas regiões de fronteira do Brasil com o Paraguai e Bolívia, a partir de estudo imunológico conduzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). No entanto, algumas delas sobraram e também foram usadas em todos os municípios.

Com base nessa necessidade, o lote ficou dividido da seguinte forma: serão 160.585 doses para população que reside na região de fronteira internacional; 2.306 para pessoas em situação de rua;  20.160 para pacientes com 18 anos ou mais, que não residem na fronteira com Paraguai ou Bolívia. 

Mais cedo, o Campo Grande News falou com o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, sobre a chegada dos imunizantes. Porém, ele reclamou da falta de comunicação entre a secretaria com o Ministério da Saúde. No entanto, pouco tempo depois da entrevista, o Ministério confirmou que enviará o lote ao Estado.

Cronograma vacinal - No mês de dezembro, é natural que profissionais da área da saúde aproveitem para tirar suas férias. No entanto, Resende afirmou que, apesar dessa tradição, a imunização no Estado não corre risco de ser adiada, pois ela é realizada por profissionais municipais que não se enquadram nesse quadro especializado. 

“Eu acredito que não deva ter nenhuma interrupção na vacinação, apesar das festas de final de ano. Nós incentivamos o município, com recursos a mais para pagar as equipes que trabalham aos finais de semana ou à noite. Essa é uma forma de incentivarmos a imunização, pois o paciente consegue ter a vantagem de ser atendido em vários horários. A vacina é a única inimiga do vírus, não temos outra alternativa”, concluiu.

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