Maioria das universidades federais exigirá passaporte vacinal na volta às aulas
UFMS está entre as 6 do país que não solicita o documento de vacinação
Cerca de 52 das 69 universidades federais de todo país passam a exigir o passaporte vacinal contra a covid-19 para o retorno da volta às aulas neste ano-2022, o número representa 75% do total das instituições em todo país.
O documento que comprova o processo do esquema vacinal deve ser apresentado tanto por alunos, como por professores e demais funcionários. A iniciativa independente dos núcleos de ensino superior , contrapõe à tentativa do MEC (Ministério da Saúde da Educação) de barrar as cobranças.
De acordo com levantamento feito pelo Estadão com 64 das 69 universidades federais, 52 delas devem exigir o documento ou monitoram a vacinação dos usuários nas dependências.
Em contrapartida, seis dispensam a apresentação do passaporte, inclusive a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e outras seis seguem sem decisão sobre o tema. Cinco faculdades não responderam ou não tornaram pública a decisão.
Conforme já noticiado pelo Campo Grande News em janeiro deste ano, a UFMS alegou em nota que o pedido não é necessário. "Não há exigência de comprovação de vacina contra a covid-19". A instituição ressaltou que as aulas presenciais retornariam em 7 de março, com uso obrigatório de máscara - definido por decreto municipal e estadual -, e disponibilização de "álcool e sabão para higienização".
Na contramão da Capital Sul-mato-grossense, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), além de exigir o ciclo de vacinação completo contra a covid-19, também está penalizando os estudantes que não se adequarem à norma imposta. Em fevereiro, a instituição trancou a matrícula de 580 acadêmicos.