Cidades

Lei prioriza líderes religiosos na campanha de vacinação contra covid em MS

Projeto foi aprovado em julho e sancionado hoje, colocando padres, pastores e demais lideranças na prioridade

Silvia Frias | 05/08/2021 07:56
De acordo com projetos, religiosos lidam diretamente com pessoas enfermas, em caso de auxílio espiritual. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)
De acordo com projetos, religiosos lidam diretamente com pessoas enfermas, em caso de auxílio espiritual. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)

Pouco mais de 20 dias depois de aprovado na Assembleia, foi sancionada hoje, a lei que prioriza líderes religiosos, padres e pastores no programa de vacinação contra covid-19, em Mato Grosso do Sul. 

Pela lei, publicada no Diário Oficial do Estado, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja, o religioso deve apresentar comprovante de endereço da instituição ou o contrato de aluguel assinado por duas testemunhas, com reconhecimento de firma das partes envolvidas. 

Com este reconhecimento, estará assegurado pela lei, a prioridade nas campanhas de vacinação contra doenças contagiosas realizadas em MS. 

O Poder Executivo deverá regulamentar a lei para que os religiosos integrem o grupo de risco. 

O projeto, de autoria do deputado Lídio Lopes, foi aprovado no dia 15 de julho em sessão na Assembleia Legislativa. Na justificativa, a de que “este grupo, diariamente, lida de forma direta com muitas pessoas enfermas, uma vez que é procurado por estas para auxílio espiritual”. 

De acordo com vacinômetro, 33,62% da população acima dos 18 anos foi vacinada com ciclo completo. Em Campo Grande, a imunização está na faixa dos 25 anos para cima, com percentual de 35,79% de vacinados com 2ª dose ou dose única.

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