Cidades

Estado aposta todas as fichas em vacina contra risco da variante Delta

Mutação da covid-19, ainda mais transmissível, foi detectada em 11 estados e, destes, 4 fazem divisa com MS

Jhefferson Gamarra | 06/08/2021 15:28
Uso de máscara e outras medidas de biossegurança devem ser reforçadas para evitar a proliferação da variante. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Uso de máscara e outras medidas de biossegurança devem ser reforçadas para evitar a proliferação da variante. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, nenhuma barreira pode evitar a chegada da variante Delta a Mato Grosso do Sul. O mesmo ocorreu com a covid-19, que, apesar das ações no início da pandemia, se instalou aqui como em todo o resto do mundo. Apesar de não conseguir evitar ou prever a chegada do vírus, o Estado mantém, rotineiramente, um sequenciamento, para detectar as variantes em circulação.

Para evitar que a variante Delta eleve os casos de contaminação e provoque um novo colapso na saúde do Estado, o titular da saúde, aposta única exclusivamente na vacinação em massa da população. 

“Ainda não tivemos casos registrados, mas a única saída, é a imunização em massa. Se continuar chegando vacinas e o Estado continuar vacinando como vem fazendo agora, em breve, vamos atingir a imunidade coletiva e mais difícil será o colapso provado pela variante”, garante Resende.

No final do mês de julho, o secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, disse ao Campo Grande News, que a variante Delta já deve estar em circulação em Campo Grande, mas garantiu que a vacinação contra a doença tem sido eficiente para conter casos graves.

Presente em pelo menos 11 estados brasileiros, e apontados por especialistas como mais contagiosa, a variante Delta, mutação da covid-19, está “cercando” Mato Grosso do Sul. Pelo menos, 4 dos 5 estados da divisa tiveram casos de contaminação pela variante confirmados.

Até esta quinta-feira (3), não há registro oficial de detecção desta mutação em território sul-mato-grossense. Enquanto a doença tiver hospedeiros para infectar, o vírus poderá continuar sua mutação, sem que se possa prever totalmente sua chegada e disseminação em qualquer território.

Nesta semana, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgou uma estimativa de que a Delta já representa 26,09% do total de casos no Estado. Em São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz aponta que a delta já corresponde a 23% dos casos de covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade aponta que esse número deve aumentar bastante nas próximas semanas.

Além de Rio de Janeiro e São Paulo, a variante foi confirmada também no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

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