Cidades

Eficácia da CoronaVac pode ser menor que 60%

A eficiência 78% já divulgada não está errada, mas se refere apenas aos casos considerados leves e não dos casos gerais

Lucia Morel | 11/01/2021 18:32
A capacidade real da vacina em proteger contra a covid-19 seria entre pouco abaixo de 60% e 64%. No entanto, dentro do que é considerado adequado - 50%. (Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo)
A capacidade real da vacina em proteger contra a covid-19 seria entre pouco abaixo de 60% e 64%. No entanto, dentro do que é considerado adequado - 50%. (Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo)

A propalada eficácia de 78% da vacina Coronavac contra a covid-19 pode não ser atingida no total geral de casos, segundo dados do UOL e do Jornal Folha de São Paulo. O imunizante já foi solicitado pela Prefeitura de Campo Grande ao Instituto Butantan, que vai fabricar o produto, elaborado pela chinesa Sinovac.

Segundo as publicações nacionais, a capacidade real da vacina em proteger contra a covid-19 seria entre pouco abaixo de 60% e 64%. No entanto, os índices estão dentro do que é considerado adequado, já que uma boa eficácia precisa estar, pelo menos, acima de 50%.

Os dados conseguidos pelos dois veículos são divulgados um dia antes do Butantan e do governo de São Paulo prometerem informar a totalidade dos dados da vacina, já que entre as informações que não foram repassadas no dia 7 de janeiro – quando a eficácia de 78% foi apresentada – está a capacidade de imunização naqueles que não precisaram de assistência, mas que foram infectados.

A eficácia de 78% não está errada, segundo as publicações, mas se refere apenas aos casos considerados leves, que precisam necessariamente de algum atendimento médico. A eficácia de 100% nos casos graves – impedimento de que haja agravamento de quadro de saúde – se mantém.

O UOL afirma que especialistas disseram que apesar da redução no nível de eficácia, “quem tomar a vacina criará anticorpos contra o novo coronavírus e, mesmo que seja contaminado, terá apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicação leve”.

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