Cidades

Desde que 3ª dose foi liberada, mortes por covid entre vacinados reduziram 92%

A dose de reforço é utilizada para ampliar a proteção dos indivíduos por mais tempo

Guilherme Correia | 07/12/2021 12:10
Homem recebe vacina contra a covid-19. (Foto: Marcos Maluf)
Homem recebe vacina contra a covid-19. (Foto: Marcos Maluf)

Praticamente consenso entre a comunidade científica, mortes por covid-19 têm reduzido em função da vacinação. Previsto que não cessariam totalmente, sobretudo porque quase 30% da população de Mato Grosso do Sul ainda está sem ciclo vacinal completo, o risco de infecção e óbito ainda existe, mesmo entre imunizados, já que há brecha na imunidade. No entanto, este índice tem sido cada vez mais raro em Mato Grosso do Sul.

Isso é o que mostra levantamento feito pelo Campo Grande News, que se baseou em dados do Ministério da Saúde. Sobretudo desde que a dose adicional de vacina contra a covid-19, popularmente conhecida como terceira dose, foi autorizada, as mortes por coronavírus em pessoas que receberam os imunizantes reduziu ainda mais no Estado.

Inicialmente, no fim de agosto, o Ministério da Saúde liberou a idosos, profissionais de saúde e pessoas com imunodeficiência. Na comparação entre os meses de agosto e novembro, a redução foi de 92% no indicador, no Estado. De agosto para setembro, o índice tinha reduzido mais que a metade (65%).

Atualmente, podem tomar a terceira dose qualquer adulto, desde que tenha recebido o último imunizante há quatro meses. De outubro para novembro, houve redução de quase metade (47%) das mortes deste grupo. 

No Estado, ao menos 831 pessoas vacinadas com duas doses morreram de covid-19, desde o início da pandemia, segundo dados levantados pela reportagem até o final de novembro. Considerando o mesmo período, o total de vítimas pelo coronavírus no Estado é de 9.681. Os óbitos incluem quem tomou Coronavac, Pfizer e Astrazeneca, as mais aplicadas.

Ou seja, cerca de 8,5% das mortes são de pacientes que chegaram a receber os imunizantes, desconsiderando quem tomou a segunda dose no período de 15 dias antes da morte. Em outras palavras, cerca de 91,5% das mortes por coronavírus são de pessoas sem imunização. A média de idade dessas pessoas era de 76 anos.

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