Cidades

Delegado investigado por receber propina alega inocência

Defesa afirma que Patrick foi envolto "equivocadamente em uma investigação da qual não faz parte"

Lucia Morel | 27/04/2022 17:23
Delegado Patrick Linares durante entrevista para um site de notícias de Ponta Porã. (Foto: Divulgação)
Delegado Patrick Linares durante entrevista para um site de notícias de Ponta Porã. (Foto: Divulgação)

O delegado Patrick Linares da Costa alega inocência em investigação do Ministério Público em que ele é acusado de cobrança de propina para devolução de veículos em poder da Polícia Civil em Ponta Porã.

Operação Codicia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), indica o delegado afastado entre os policiais civis (da ativa e aposentados) que estão sendo investigados.

Em nota, o advogado dele, Diego Marcos Gonçalves, afirma que o cliente foi “surpreendido, espantosamente nesta semana, com essas medidas investigativas envolvendo seu nome” e sustenta que a única ligação dele com os demais investigados é o fato dele ter sido o titular do 2ᵒ Delegacia de Polícia de Ponta Porã “durante alguns dos períodos mencionados na investigação”.

O defensor sustenta que analisando os autos do MP, constatou que Patrick não tem nenhuma ligação “com qualquer fato ilícito da delegacia relatados naquele procedimento” e que também, as buscas e apreensões feitas no apartamento do delegado não teriam localizado nada irregular, bem como as interceptações telefônicas.

Ainda sobre a análise do processo, na parte que cita a quebra de sigilo bancário, conforme o advogado, “não existe nenhuma troca de valores com os demais investigados ou qualquer recebimento ilícito”.

Também afirma que “o fato que desencadeou a investigação sobre um suposto recebimento de valores para liberação de um veículo, não cita o Dr. Patrick já que ele, à época, era titular da delegacia de Antônio João”.

Por fim, alega que o delegado foi envolto “equivocadamente em uma investigação da qual não faz parte, pois não tem qualquer tipo de envolvimento ilícito com os fatos em apuração” e que ainda se apresentou espontaneamente à corregedoria e entregou o celular desbloqueado “como prova de não ter nada a esconder”.

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