Cidades

Defensoria suspende atendimento presencial em cidades com "bandeira vermelha"

Nestes municípios o atendimento jurídico do defensor irá ocorrer por telefone

Leonardo Rocha | 20/11/2020 09:56
Unidade da Defensoria Pública, em Campo Grande (Foto: Divulgação - Defensoria)
Unidade da Defensoria Pública, em Campo Grande (Foto: Divulgação - Defensoria)

A Defensoria Pública vai suspender o atendimento presencial em dez cidades do Estado, que estão na chamada “bandeira vermelha”, quando existe um risco alto ou elevado de contágio da covid-19. Nestes locais a consulta ao defensor será por meio do telefone.

A medida começa a valer a partir da segunda-feira (23) nos municípios de Bataguassu, Bonito, Coronel Sapucaia, Dourados, Itaporã, Itaquiraí, Porto Murtinho, São Gabriel do Oeste, Sonora e Três Lagoas. A classificação da “bandeira vermelha” foi divulgada ontem (19), pelo programa estadual “Prosseguir”, que faz a avaliação destes indicadores.

Nas unidades destas cidades a assessoria de cada gabinete deve entrar em contato com as pessoas que tinham atendimento (presencial) agendado até 5 de dezembro, para avisar sobre a medida e explicar que a consulta (atendimento jurídico) será feito por telefone. 

Nos demais municípios segue o plano de biossegurança atual, em que o atendimento ao público é misto, com 70% de forma remota e 30% no modelo presencial. Se houver casos omissos, a questão será definida pelo defensor público-geral, Fábio Rogério Rombi. 

Situação - Em Mato Grosso do Sul, 13 municípios pioraram grau de risco de infecção por covid-19, conforme nova avaliação do Programa Prosseguir, divulgada ontem (19). Porém, 26 municípios regrediram e 40 se mantiveram no mesmo patamar da última análise. Campo Grande continua na bandeira laranja, que indica grau médio de contaminação.

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, disse que o aumento do número de casos requer atenção redobrada: "Infelizmente a pandemia está em elevação, novamente. Os gestores municipais precisam seguir à risca as recomendações do Programa e a população evitar aglomerações e adotar as medidas de biossegurança”, explicou. 

Mapa com a classificação dos municípios sobre risco de infecção (Foto: Divulgação - Governo MS)


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