Cidades

Contra flexibilização no Dia dos Namorados, prefeitos voltam a cobrar ação dura

Associação dos bares e restaurantes querem que governo reduza toque de recolher entre os dias 9 a 13 de junho

Lucia Morel | 08/06/2021 18:31
Movimentação na Rua 14 de Julho em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação na Rua 14 de Julho em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Pela segunda vez nas últimas semanas, a Assomasul (Associação de Municípios de Mato Grosso do Sul) entregou documento pedindo padronização das medidas contra a covid-19 pelo Governo do Estado. 

Os prefeitos temem que alguma flexibilização ocorra por conta do Dia dos Namorados, já que o comércio também repassou ao Estado pedido de novas medidas, só que menos duras, como toque de recolher reduzido entre 9 a 13 de junho, independente da bandeira de cada município. Para Campo Grande, por exemplo, a Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes), defende toque de recolher após 23 horas, apesar da bandeira vermelha atual estabelecer 21h. 

A Assomasul pede que as medidas orientadas pelo Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) sejam cumpridas à risca, apesar do apelo da data comemorativa.

A associação quer ainda, como medida universal em MS, a proibição de consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos ou estabelecimentos comerciais, sendo permitida apenas a retirada ou entrega desses itens, mas só até o início do toque de recolher.

Dois outros pedidos dos municípios ao Governo do Estado são a redução de 50% para 40% da capacidade o número de pessoas em eventos, desde que seguidas as demais regras de biossegurança. Por fim, solicita novamente o aumento de efetivo da Polícia Militar para coibir aglomerações.

Na semana passada, para o feriado prolongado, documento semelhante foi encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que lembrou que os municípios, por si, podem adotar medidas mais restritivas que julgarem necessárias, sem que o Estado padronize essas ações.

A Assomasul alega que decisões isoladas em cada município não garantem o combate efetivo em todo Mato Grosso do Sul, já que um prefeito pode ser mais duro e outro bem mais flexível, e o trânsito de moradores de uma cidade para outra é liberado.

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