CCR MSVia pede autorização para implantar 4G na BR-163 em MS
A concessionária está à frente da BR-163 em Mato Grosso do Sul há mais de uma década

A CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163 em Mato Grosso do Sul, pediu à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorização para implantar internet 4G ao longo do sistema rodoviário concedido.
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A CCR MSVia, responsável pela BR-163 em Mato Grosso do Sul, solicitou à ANTT autorização para implementar internet 4G ao longo da rodovia. A concessionária deve apresentar um projeto executivo e orçamento em 180 dias. Em paralelo, busca licença do Ibama para duplicar trechos da rodovia. A CCR administra a BR-163 há mais de uma década, mas cumpriu apenas parte das metas de duplicação. O governo federal planeja otimizar a concessão, com leilão previsto e investimentos de R$ 17,32 bilhões. A repactuação com o TCU reduziu metas de duplicação, gerando críticas.
Conforme publicado nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial da União, a concessionária deve elaborar e apresentar à ANTT projeto executivo de engenharia e orçamento, devidamente inspecionado e certificado, para a implantação de tecnologia. A CCR deverá apresentar o projeto executivo e orçamento no prazo de 180 dias, contados da autorização.
Em março, a concessionária também pediu ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) licença para duplicar trechos da rodovia, criar uma marginal e um retorno. A soma dos trechos que podem ganhar uma faixa extra para o mesmo sentido é de aproximadamente 22 km.
A concessionária está à frente da BR-163 em MS há mais de uma década. Entre os termos do contrato com ela estão a duplicação de 806,3 km em até cinco anos, contados da data da assinatura. No entanto, apenas 150 km foram contemplados.
Em janeiro, o Governo Federal publicou edital para otimizar a concessão da BR-163, com leilão marcado para 22 de maio. O novo contrato prevê R$ 17,32 bilhões em investimentos, incluindo duplicações e melhorias em 847,9 km da rodovia.
Em novembro de 2024, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou a repactuação com a atual concessionária, reduzindo a meta de duplicação de 656,3 km para 203,2 km e prevendo R$ 9 bilhões em obras imediatas. A redução das metas gerou críticas de deputados estaduais, que questionam a eficácia da concessionária.
O plano de otimização ainda prevê R$ 9,64 bilhões em investimentos, com duplicação de 183 km, incluindo trechos em Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Dourados.
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