Cidades

Após acidente no Peru, bióloga de MS segue sedada e sem previsão de alta

Mariana Pires sofreu múltiplas fraturas, fissura e lesões no pulmão

Jones Mário | 12/01/2020 16:36
Mariana e o marido estavam em "mochilão" pelo país andino (Foto: Arquivo Pessoal)
Mariana e o marido estavam em "mochilão" pelo país andino (Foto: Arquivo Pessoal)

A bióloga e professora Mariana Pires, 28 anos, vítima de acidente com ônibus que matou 16 pessoas e feriu 48 em Arequipa, no Peru, segue internada em hospital de Lima, capital do país andino. Ela passou por cirurgias e ainda não tem previsão de alta médica.

Mariana está acompanhada de mãe, pai e do marido, o técnico em segurança do trabalho Danilo Alencar, 30 - também vítima do acidente, mas com ferimentos leves.

Em contato com a reportagem, Alencar disse que a esposa teve uma fissura na face, fraturas na clavícula e nas costelas, além de lesões no pulmão, causadas pelo forte impacto no tórax após o choque.

A professora está sedada em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Sobre a volta, não temos previsão, pois estamos aguardando a posição dos médicos. Eles que vão liberar ela para ter uma viagem confortável e sem riscos”, completou Danilo Alencar.

O casal sul-mato-grossense vive em São Gabriel do Oeste - a 140 quilômetros de Campo Grande - e viajava em “mochilão” pelo Peru.

Ônibus ficou destruído após capotar e se chocar com minivans (Foto: Divulgação)

Acidente - Ele e a esposa estavam em ônibus da linha Lima-Arequipa, da empresa Cruz del Sur, que capotou e bateu em minivans estacionadas à beira da rodovia Panamericana Sur, na madrugada na última segunda-feira (6).

O acidente aconteceu no distrito de Yauca, província de Caravelí, localizada no departamento de Arequipa.

Segundo informações prestadas pela Sutran (Superintendência de Transporte Terrestre de Pessoas) à imprensa peruana, o ônibus estava a 106 km/h momentos antes do acidente. Por se tratar de uma zona urbana, o limite de velocidade no local onde o veículo capotou é de 35 km/h.

O motorista do ônibus foi responsabilizado pelas autoridades do Peru e teve decretada prisão preventiva de nove meses. Ele, por sua vez, alega que o veículo apresentou falha nos freios.

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