Cidades

Anvisa aprova uso emergencial de duas vacinas contra covid

Diretores reuniram-se nesta manhã e foi alcançado o número de votos necessário, 3

Marta Ferreira | 17/01/2021 14:07
Diretores da Anvisa reunidos em Brasília para decidir sobre uso de vacinas contra o novo coronavírus. (Foto: Agência Brasil)
Diretores da Anvisa reunidos em Brasília para decidir sobre uso de vacinas contra o novo coronavírus. (Foto: Agência Brasil)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na tarde deste domingo (17) os pedidos de uso emergencial no Brasil das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz. 

São os primeiros imunizantes aprovados no País no combate à covid-19 e serão usados preferencialmente em programas de saúde pública voltados, no incídio, às pessoas integrantes de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde.

Em Mato Grosso do Sul, esse público é estimado em 897 mil pessoas.

 A diretora Meiruze Freitas apresentou neste domingo, 17, relatório favorável ao uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Depois, Meiruze Sousa Freitas votou pela aprovação da AstraZeneca e, com ressalvas, da CoronaVac. 

Na sequência, os diretores Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos seguiram a relatora, atingindo a maioria e liberando o uso dos imunizantes contra a covid-19. Votarão, ainda hoje, Cristiane Rose Jourdan Gomes e Antonio Barra Torres, que é diretor-presidente da agência

Bastava maioria simples (três votos) para que a utilização dos imunizantes seja chancelada.

Mais cedo, três gerências técnicas recomendaram o uso dos imunizantes, mas com ressalvas, como a necessidade de monitorar "incertezas".

A relatora na Anvisa votou ainda para que o Butantã assine um termo de compromisso para apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro. Estas informações devem mostrar por quanto tempo a vacina é segura e eficaz.

(Com informações dos portais G1, UOL e da Agência Brasil)


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