Cidades

À espera de licitação, prefeitura começa a demolir Cidade do Natal

Fachadas de madeirite começaram a ser desmontadas para dar lugar ao novo projeto, com quiosques históricos

Silvia Frias | 10/06/2021 09:50
Estrutura da Cidade do Natal começou a ser desmontada pela prefeitura (Foto: Marcos Maluf)
Estrutura da Cidade do Natal começou a ser desmontada pela prefeitura (Foto: Marcos Maluf)

Criada em 2008, a Cidade do Natal começa, oficialmente, a ser lembrança na memória dos campo-grandenses.  As fachadas estão sendo demolidas, à espera do novo projeto que será executado, a partir da licitação aberta no fim de maio, em obra orçada em R$ 3,442 milhões.

Segundo informações da titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, a retirada do material começou há pouco mais de uma semana, com a retirada de toda a estrutura desmontável, como os tapumes e as fachadas de madeirite da decoração da Cidade do Natal.

A chuva hoje interrompeu o trabalho de retirada do material que será retomado posteriormente. No local, vários pedaços das casas estão pelo chão que não foram retirados pela limpeza.

A retirada da decoração faz parte do projeto de renovação do espaço, que também poderá ser usado para eventos ao longo do ano. A licitação foi divulgada no dia 21 de maio e a abertura da concorrência pública será no dia 24 de junho. na secretaria-executiva de Compras Governamentais, no Paço Municipal, em Campo Grande. 

Material ficou pelo chão no entorno da estrutura (Foto: Marcos Maluf)

O valor total da obra é de R$ 3.442.410,24, sendo que parte dele será coberto com R$ 2,2 milhões de verba federal, proveniente do Reviva Campo Grande.

Conforme informações já divulgadas pela prefeitura, os quiosques de madeirite, inspirado nos chalés escandinavos darão lugar a 17 quiosques com fachadas de prédios históricos de Campo Grande.

Criada em 2008, na época da gestão do prefeito Nelsinho Trad, hoje senador pelo PSD, a estrutura já foi utilizada para jogos da Copa do Mundo, festas do calendário municipal e Ano Novo. De lá para cá, tornou-se tradicional, mas com a pandemia, a área deixou de ser usada até no final do ano.

Parte da fachada já parcialmente destruída na Cidade do Natal (Foto: Marcos Maluf)
Resto de material em frente de uma das casas de decoração (Foto: Marcos Maluf)


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