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Campo Grande está em decadência

Por Jonny Daniel* | 30/10/2011 13:29

Campo Grande está em decadência! Pelo menos é isso que foi dito pelo Jornal do SBT que é de nível nacional. Várias adolescentes dançando nuas e seminuas ao som dos carros nas ruas da capital. Uma vergonha à população Campo Grandense.

Para confirmar que Campo Grande está em decadência basta verificar um pouco mais sobre o histórico da nossa cidade, principalmente em questões que abrange a juventude. Quem não se lembra do congresso do bulimento, onde jovens entre 11 a 16 anos usavam bebidas alcoólicas e drogas, além de fazerem urgias e apologia ao sexo. Incrível.

Certa vez Nelson Mandela disse com uma sabedoria ímpar “A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo” a cada dia que passa e a cada notícia que vejo pelos meios de comunicação de massa mais razão eu dou a ele.

Onde estamos errando para que ao invés de produzirmos jovens comprometidos com a escola, com a educação, estamos produzindo meninas que estão dançando nuas nas ruas sem um mínimo de vergonha e bom senso?

Não posso deixar de ressaltar aqui que as famílias desse século estão deixando de desejar no processo de educação de seus filhos.

A falta de diálogo e de compreensão entre pais e filhos estão gerando cada vez mais conflitos nas famílias que podem sim ser superados se houver união em prol de objetivos coletivos. O jovem considera sua família importante e fala da gravidade de sua ausência. Sem autonomia, falando de um lugar de dependência e espera os jovens dependem do amparo familiar para conquistar autonomia enquanto “resistem” às tentações das drogas e enfrentam gravidez inesperada – questões que segundo os especialistas, definem como momento em que o apoio familiar é fundamental. Quando essas dificuldades se impõem, sem a família muitos não sabem lidar.

A melhor maneira para “melhorar” essa situação que nós enfrentamos com a juventude é a afetividade, diálogo que é sempre abordado quando a questão é jovem, compreensão e criação de vínculos e deixar eles se expressarem, dizerem o que pensam e sentem. Isso é a possibilidade de que, enfrentando dificuldades familiares e de amizade ou qualquer outro aspecto do gênero, o jovem possa acercar-se de sua realidade, conferir-lhe um caráter mais real e menos quimérico.

Mesmo que isso implica em diluir os sonhos e as fantasias contidas em seus projetos de vida, por outro lado poderá contribuir para tornar mais factíveis seus empreendimentos.

(*) Johnny Daniel,17, é estudante da proposta TRAJE do Colégio Oswaldo Cruz

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